quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

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Em doze meses, surgiram, aconteceram e, praticamente, morreram.
Cada um levou alguns dias consigo, outros roubaram as datas dos outros.
Cada um teve seu tempo, seu espaço, sua chance de viver, existir e ser somente o que era, o que éramos.

De tudo, de todos, de tanto, me resta, mais uma vez, a saudade.
Ela, como ninguém, sabe reviver os domingos, comigo e contigo.
Os segredos, escondidos e contidos.
Os risos, com brilho e sorriso.
Mas, como ninguém, não sabe reaver nada.

Ainda estão aqui. Aqueles que bagunçaram todas as estações desse ano, que já quase se despede.
Moram aqui em sonhos, lembranças e desejos.

Pulsando e perdendo compasso. Praticamente, querendo renascer.

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