segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Semti

Sempre te senti.
Fosse por perto, com todos os seus beijos, braços, abraços e amassos.
Com toda a sua prosa solta, frouxa, desenvolta, que ia me ganhANDO, CONQUISTando, me per de n do.
Ou fosse de longe, afastados por outros, outras. Por nós mesmos. Era quando eu lembrava das músicas, das conversas sorridas em tardes que só ríamos.

Abafados, os sentimentos sempre viviam afogados nesse mar instável que sempre fomos.
No entanto e com tanto, certo dia eles resolveram vir à superfície.

Foi quando eu senti algo que minha mente, coração, ossos e pulmão ainda não haviam sentido por e com você.
Saudade. Simplesmente, saudade.
Não dessas que vivem bocejando por aí. Não essas que dizem sentir.
Eu senti a saudade.
Pude experimentá-la dominando cada parte de mim.
Senti ela latejando e machucando. Já viveu isso?
Senti os olhos lacrimejarem ao ver que eu estava ali, há alguns dias, sem você.
Senti o coração bater apertado, batendo em mim e querendo rebater todas as lembranças que te carregavam.
Senti a mente não conseguir dormir e, com isso, vi ela acordando tudo o que tínhamos vivido até ali.

Comtudo, depois de (re)viver tudo isso, vi que, sem ti, tudo é saudade.
A partir daí, conti todas as lamúrias para sonhar com o que iria viver com ti.

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